Me diz o que fazer?
A gente não sabe o potencial que as cartas têm até entender a quantidade de "portais" que se abrem quando acessamos o outro. Por isso, da minha parte, a visão com o trabalho com o Tarot, é sobre uma reciproca que seja inteiramente verdadeira. Sempre digo aos meus consulentes como em toda consulta também recebo as tais advertências, e sim, em muitos casos elas não são gostosinhas. Mas, seguimos firmes!
O que tenho questionado nesses 8 anos de trabalho e estudo eterno com as cartas, é sobre o tal famigerado "me diz o que fazer?". Eu me sinto extremamente honrada por simplesmente ter esse privilegiado e confiança da parte daqueles me procuram, mas em todo começo de atendimento deixo bem claro que meu trabalho não é sobre DETERMINAR a vida de ninguém, falo muito sobre os direcionamentos, qual o mais adequado a seguir, mas você tem todo o direito e deve decidir.
As cartas são uma grande ferramenta e portalzão para o nosso eu mais profundo, por isso, na minha vivência sempre compreendi a importância do sentir quando nos movimentamos com elas. Eu sinto, e por isso, sinto tanto vocês em tantas trocas e compartilhamentos, realmente me encontro em vocês, é muito amplo, é muita coisa.
Assim, não acredito que seja proporcional da minha parte dizer o que você tem que fazer, por que uma coisa é a ORIENTAÇÃO e COMPARTILHAMENTO genuíno ✨ que trocaremos, outra sou eu ESTABELECENDO o rumo daquilo que deve ser o mais importante para você. A tua vida.
Quando pensamos em cartas, logo, relacionamos a diversos fatores, como DESTINO. A gente espera muito de algo que está nas entre linhas, e não se sabe ao certo, criamos essa infinita expectativa, por causa controle, e já entendemos que não dá.
Essa reflexão é para entendermos que já que estamos em vias de desconstruções e uma intensa soltura de doutrinas que nos reprimem, que possamos com muito respeito ao nosso trajeto, nos ausentar da dependência de algo maior para nos dizer como agir, e sim utilizar os oráculos para o nosso desenvolvimento pessoal, de fato.