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Espiritualidade: tomada de decisões

Eu preciso escolher?


Quando comecei a estudar e praticar a espiritualidade de maneira assertiva na minha vida, fui reparando como alguns desafios simplesmente caem no nosso colo, é como se viesse uma enxurrada de possibilidades, e também de situações inadequadas, padrões de comportamentos que não são legais, para serem vistos. E nesse começo, eu tinha na minha cabeça que precisa correr para limpar toda a tranqueira e ser mais "evoluída", ledo engano...




A verdade é que não tinha como correr contra o tempo, já que eles insistiam em me dizer que nesse processo o tempo é ilusório, e me frustrava em vários níveis, pensando no quão controladora era, e como tinha na minha cabeça que precisa estar sempre pronta, e do meu jeito.


É aí, a espiritualidade ensina que existem muitas formas da mesma se manifestar no nosso caminho, e alguns, não são mesmo confortáveis. Eu dentro do meu controle, pude perceber que ali, ali não tinha como caber tão ação, a não ser acreditar no destino, o em como ele se movia a meu favor (às vezes, não tanto, não estou aqui para mentir).


Penso eu, que chega aquele ponto que precisamos escolher, a gente fica na corda bamba entre, por exemplo: "sigo com o meu trabalho no escritório ou largo tudo para fazer o que amo?", "fico com o amor mais quente ou continuo com este que não é tão quente, mas, me traz segurança?".


E sabe o que eu tenho para te dizer? A binariedade de se enxergar a vida, é condição do sistema em que vivemos. É um ou outro, bom ou ruim, certo ou errado, sim ou não. E levando em consideração, a minha própria experiência, com o tempo a gente entende que não é sobre 8 ou 80. Na real, existem infinitos números no meio desse 8 ou 80.


Eu sei que não deixei o caminho mais fácil, mas não estou aqui para dar respostas prontas, apenas para fazer a gente pensar juntinho e encontrar uma via que seja minimamente agradável. Dentro disso, você não tem exatamente que escolher, nem tomar um partido, nem pensar numa resposta certa para o que seja lá que esteja latejando na sua mente, isso só vai travar mais o trajeto.


Do que eu entendo, é muito mais sobre descontrole, do que o contrário, e as nuances que alcançamos quando almejamos um objetivo. Ou seja, é mais sobre adaptabilidade, do que estar no ponto central do "é isso, e ponto final", porque não tem um final, a linha não é reta, as oscilações vão existir.


Entende? Sendo assim, você não tem exatamente que escolher, apenas se envolver o máximo que puder em viver o presente. Eu sei, não é tranquilo, e o presente que estamos vivendo atualmente, pensando numa conjuntura nacional, não é bom. Mas, vamos pensar a nível pessoal, para que assim, consigamos dar os primeiros passos, mesmo como bebezinhos.


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Eu estou nas redes, só me acompanhar: @abruxapreta


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