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Foto do escritorPam Ribeiro

Nós somos vitimas de nós mesmos.

Mas, talvez o papel da vítima combine com você.


Eu sempre estive a espera de um sinal, à espera de algo que pudesse me deixar sóbria, algo que me tirasse assim do eixo no momento que caísse sobre o meu colo. E então, estava pensando na pessoa que fui em todas as minhas relações, pensando sobre todas as personas que me fiz criar para caber nelas, e em como eu realmente saí machucada desses lugares que me coloquei porque eu quis.


Mas, eu não queria ser subjugada.

Eu não queria ser humilhada.

Eu não queria ser maltratada.


E no final eu terminava ali, mais uma vítima, e aos poucos esse papel ele se distorceu todo. Talvez porque tenha me caído a ficha que escolhi uma faca que corta para os dois lados, e eu também era o réu.


Eu me acostumei a ser a vítima, ou melhor, a salvadora por que assim tinha um motivo, um lugar para ocupar, que sempre foi meu. A de cuidadora. Então, sofrimento, dor, é conhecimento aqui para quem gosta de resolver.


Eu queria resolver a vida de todo mundo que surgia no meu caminho, talvez, essa seja até o motivo pelo qual eu trabalhe com o que trabalho. Eu gosto de resolução, o caos que gera ordem, mas... do outro. Não o meu. E aí que fica pesado porque você percebe que tá ignorando a si mesmo, e faltando com toda a responsabilidade emocional com sigo mesma.


Pois é. Uma hora a ficha caí. Eu só não quero esperar tanto para que isso aconteça da próxima vez.


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